Os números ficam abaixo dos registrados na véspera, quando foram contabilizados 496 novos óbitos e 6.760 novos casos.
Mais cedo, a plataforma de dados do Ministério da Saúda apontava os número de domingo como 12.392 novas infecções e 892 novas mortes —que seriam recordes diários— mas a pasta informou que os números estavam incorretos devido a uma manutenção.
Os recordes diários desde o início da pandemia são de 8 de maio para os óbitos (751) e 9 de maio para os casos (10.611).
A taxa de letalidade do país segue em 6,8% dos casos.
A divulgação diária dos números pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse nesta segunda-feira que o país passará a intensificar a atuação nas fases iniciais da doença, logo que as pessoas começarem a sentir sintomas, o que foi classificado por ele como a “abordagem ideal para a Covid-19”.
A pasta divulgou ainda uma série de diretrizes sobre distanciamento social para ajudar Estados e municípios no combate à pandemia, incluindo métodos de pontuações para a definição de qual tipo de isolamento deve ser aplicado em cada local.
São Paulo segue como o Estado mais afetado do país, com 46.131 casos e 3.743 mortes.
Na sequência vêm o Rio de Janeiro, com 17.939 infecções e 1.770 óbitos, e o Ceará (17.599 casos, 1.189 mortes).
Pernambuco atingiu as marcas de 13.768 casos e 1.087 mortes, enquanto o Amazonas, cujo sistema de saúde já entrou em colapso, possui 12.919 registros de infecção e 708 óbitos.
Mato Grosso do Sul é o Estado do país menos afetado pela doença, com apenas 385 casos confirmados e 11 mortes, ainda de acordo com a pasta.
Segundo o ministério, o Brasil possui 69.232 pessoas recuperadas do Covid-19, além de 82.344 em acompanhamento. (Reuters)