A agência de classificação de risco Moody’s disse na sexta-feira (03) que o setor de proteína animal brasileiro está entre os setores com baixa exposição à crise global causada pela pandemia do coronavírus.

“Frigoríficos brasileiros irão até se beneficiar de um aumento nas vendas no varejo de alimentos congelados e refeições prontas, que tendem a aumentar enquanto consumidores acumulam estoques nas suas casas e comem em seus lares mais frequentemente”, disse a Moody’s em relatório.

Além do setor de proteínas, a indústria de bebidas e o segmento de telecomunicação foram apontados pela Moody’s como aqueles com menor exposição aos riscos do coronavírus. A Moody’s disse que algumas companhias nesses setores ainda sofrem riscos maiores que outras e podem sentir desaceleração significativa, sem detalhar quais seriam essas companhias.

A indústria de alimentos é considerada essencial por governos federal e locais para abastecimento da população e devem continuar operando durante o surto do coronavírus. Processadoras de carnes brasileiras já afirmaram que garantem produção para abastecer mercados doméstico e internacionais, inclusive anunciando contratações para este ano. (CarneTec)