Os contratos futuros de dos Estados Unidos caíram nesta segunda-feira pela sexta vez em sete sessões e o e a terminaram em queda, com os investidores pesando a produção reduzida pelo clima em algumas áreas da América do Sul contra a demanda morna por suprimentos dos EUA.
Os contratos futuros do trigo também sofreram pressão de vendas técnicas no final da sessão, que corroeram o suporte anterior de um dólar mais fraco e a cobertura de fundos vendidos.
O trigo de março na bolsa de Chicago fechou em queda de 2 centavos a 7,4150 dólares por bushel. A soja de março caiu 4 centavos para 14,8850 dólares o bushel, enquanto o milho de março caiu 1,25 centavos a 6,5275 dólares o bushel.
Os comerciantes de grãos permaneceram cautelosos antes das estimativas globais de oferta e demanda de safras do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na quinta-feira. No relatório, o USDA deve reduzir suas perspectivas de produção de milho e soja para a Argentina atingida pela seca, mas também aumentar sua estimativa de oferta de grãos e soja nos EUA.
“A questão que entra no relatório é se o USDA reduzirá a produção sul-americana e fornecerá números suficientes para compensar o enfraquecimento da demanda que o mercado já construiu”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.
Os comerciantes de grãos também estão monitorando os desenvolvimentos no Brasil, onde apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro invadiram prédios do governo no domingo. O enfraqueceu em relação ao dólar nesta segunda-feira, tornando as exportações de safras do país ainda mais acessíveis do que as ofertas dos EUA no mercado global.
(Reuters)