O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) reduziu em 0,49% sua projeção de produção de milho segunda safra em Mato Grosso, a 39,156 milhões de toneladas, ante 39,347 milhões de toneladas estimadas em maio. Em sua 9ª estimativa da safra 2021/22 de milho do Estado, o Imea também diminuiu sua previsão de produtividade em 1,63%, para uma média de 102,10 sacas por hectare no Estado. “O motivo da retração no rendimento continua sendo a escassez hídrica que vem ocorrendo desde o mês de abril em grande parte de Mato Grosso”, justificou o instituto, em relatório.
As regiões para as quais o Imea mais cortou suas estimativas foram a oeste, sudeste e nordeste, em 5,99%, 2,97% e 1,95%, respectivamente, em comparação ao mês anterior. “Cabe destacar que essas regiões foram as que apresentaram um maior porcentual de área plantada fora da janela ideal (que vai até final de fevereiro) em relação às demais regiões do Estado”, pontuou a entidade.
O Imea chegou a aumentar em 1,17% sua previsão de área plantada com milho safrinha no Estado, para 6,391 milhões de hectares, o que não foi suficiente para compensar as perdas de rendimento. Os maiores ajustes foram feitos para as regiões nordeste e centro-sul, para as quais o instituto estima aumento de 3,47% e 2,25%, respectivamente, ante o relatório anterior.
“Esse incremento está sendo pautado pelos altos patamares de preços no mercado de milho e às estimativas de maior demanda externa, bem como pela interna pelo cereal, principalmente pelas usinas de etanol mato-grossenses”, explicou o Imea.