As importações chinesas de milho na temporada 2021/22 devem somar 15 milhões de toneladas, de acordo com projeção do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. O volume representa queda de 46,4% ante a estimativa para o ciclo 2020/21, de 28 milhões de toneladas. Segundo o adido, as importações volumosas em 2020/21 têm como objetivo recompor as reservas estatais, atender à demanda por ração animal e reduzir os preços domésticos. Além disso, a expectativa é de aumento dos estoques iniciais e da produção em 2021/22, o que deve reduzir a necessidade de importação.

A produção de milho na China em 2021/22 deve aumentar 2,8%, para 268 milhões de toneladas. O aumento deve refletir uma maior área plantada, devido a políticas do governo e aos preços mais altos do milho no mercado doméstico, disse o adido.

A projeção de uso em ração animal e residual é de 210 milhões de toneladas, 7,1% maior do que a estimativa para 2020/21, de 196 milhões de toneladas. A China vem recompondo seu plantel de suínos, após surtos de peste suína africana terem reduzido significativamente o número de animais nos últimos anos. O adido observou, no entanto, que o porcentual de milho usado em ração animal vai depender dos preços domésticos. Os estoques ao fim de 2021/22 devem diminuir 6,8%, para 193,156 milhões de toneladas. (AE)