O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,40% na primeira quadrissemana de fevereiro, o que representa um ganho de tração ante a taxa de 0,27% registrada no fechamento de janeiro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim, o índice acumula alta de 2,49% nos últimos 12 meses e de 1,48% em 2021.
Das oito categorias que compõem o indicador, quatro apresentaram aceleração ante o resultado de janeiro, sendo o maior destaque entre os que tiveram este comportamento o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 1,45%), sob influência do item passagem aérea (-15,23% para -7,98%).
Também aceleraram Habitação (-1,16% para -0,89%), Transportes (0,88% para 1,05%) e Comunicação (-0,04% para 0,02%). Nestas categorias, os itens mais destacados foram, respectivamente, tarifa de eletricidade residencial (-6,69% para -5,44%), gasolina (2,61% para 3,02%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,04% para 0,20%).
No sentido oposto, registraram desaceleração os grupos Alimentação (1,24% para 1,02%), Vestuário (0,55% para -0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,38% para 0,30%). Os itens mais influentes destes grupos foram, respectivamente, hortaliças e legumes (7,39% para 4,80%), roupas (0,67% para 0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,08% para -0,23%) e serviços bancários (0,33% para 0,14%).
Os itens que mais puxaram para cima o IPC-S nesta leitura foram gasolina, curso de ensino fundamental (6,36% para 6,19%), curso de ensino superior (4,21% para 3,89%), plano e seguro de saúde (0,65% para 0,78%) e automóvel novo (0,77% para 0,84%).
Já as maiores influências de baixa vieram de tarifa de eletricidade residencial, passagem aérea, condomínio residencial (-0,73% para -0,65%), leite tipo longa vida (-1,09% para -2,32%) e tarifa de táxi (-9,04% para -6,60%). (Estadão)