O governo brasileiro e representantes da indústria exportadora de carnes de frango e suína iniciarão nesta terça-feira (29) uma campanha de imagem focada no mercado consumidor da Coreia do Sul, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na segunda-feira (28).
As indústrias brasileiras de carnes de frango e suína buscam exaltar a qualidade e o status sanitário de seus produtos com a instalação de 362 telas de mobiliário urbano em estações de metrô e terminais de ônibus de Seul, capital sul-coreana.
A companha está sendo lançada pela ABPA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embaixada Brasileira em Seul.
A Coreia do Sul é o quarto principal importador mundial de carne suína, com 570 mil toneladas anuais, o equivalente a cerca de US$ 1,38 bilhão, mas o Brasil embarcou apenas 5 mil toneladas deste total.
Atualmente, Santa Catarina é o único estado brasileiro que fornece carne suína à Coreia do Sul. A indústria brasileira busca ampliar esse mercado para exportadores gaúchos e paranaenses, após Rio Grande do Sul e Paraná terem sido reconhecidos como áreas livres de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
“É preciso ainda um certo tempo até o reconhecimento da Coreia do Sul sobre este status, mas o reconhecimento do país para a certificação da OIE tem potencial de elevar nossa capacidade de fornecimento para estes mercados, gerando oportunidades novas e valiosas para os exportadores brasileiros”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em comunicado.
Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de carne suína do Brasil e Paraná é o terceiro.
No caso da carne de frango, o Brasil já é o maior fornecedor para a Coreia do Sul, responsável por 80% do volume total de carne de frango importada pelo país asiático anualmente.
A campanha brasileira em Seul deverá durar cerca de um mês.
(CarneTec(