(Reuters) – O Ibovespa renovou a máxima de fechamento pela terceira sessão seguida nesta quarta-feira, em dia marcado pelo início da divulgação de balanços do trimestrais de empresas no índice e com investidores animados após a aprovação no Senado da reforma da Previdência.

O principal índice da bolsa paulista subiu 0,15%, a 107.543,59 pontos. O volume financeiro da sessão somou 17 bilhões de reais.

O Itaú BBA destacou que o Ibovespa abriu espaço para testar novos patamares. “Os próximos objetivos do mercado estão em 114.000 e 120.000 pontos”, afirmaram os analistas Fabio Perina e Larissa Nappo, em relatório a clientes.

Após idas e vindas, atrasos e algumas derrotas para o governo, o Senado concluiu nesta quarta-feira a votação em segundo turno da reforma da Previdência, que agora já pode ser promulgada depois de publicada.

A promulgação, no entanto, só deve ocorrer em novembro, já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pretende aguardar o retorno do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do vice-presidente, Hamilton Mourão, além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), todos em viagens internacionais.

O BTG Pactual destacou que daqui para a frente o que fará preço serão os resultados do terceiro trimestre. Analistas avaliam que os indicadores de bolsa já não estão baratos, assim, o diferencial de cada gestor estará no seu grau de seletividade.

Após a sessão, Localiza, EDP Brasil e CSN divulgam seus balanços do terceiro trimestre. Pela manhã, a WEG divulgou seus números, que foram bem recebidos pelo mercado.

Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,28% e o Dow Jones subiu 0,17%.