O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 59,2 milhões de toneladas em 30 de junho de 2021, segundo a Pesquisa de Estoques divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo período de 2020, houve alta de 12%.
Houve acréscimos nos estoques de soja (19,3%), arroz (33,8%), trigo (29,3%) e café (14,0%) no primeiro semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2020. Em contrapartida, o estoque de milho recuou 14,2%. Esses produtos somam 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, enquanto os 3,8% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
Os estoques de soja alcançaram 36,7 milhões de toneladas, seguidos pelos estoques de milho (11,4 milhões), arroz (5,5 milhões), trigo (2,4 milhões) e café (1,0 milhão).
A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 180,6 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2021, 2,5% maior do que o resultado do semestre anterior.
O número de estabelecimentos ativos foi de 8,1 mil locais, um acréscimo de 2,5% ante o segundo semestre de 2020. Houve aumento no número de estabelecimentos nas Regiões Sul (5,7%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,7%), enquanto as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 1,1% e 0,6%, respectivamente. O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.112), seguido pelo Mato Grosso (1.363) e Paraná (1.334).
Quanto à capacidade útil armazenável, os silos somaram 90,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2021, o que representa 50,0% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade dos silos cresceu 3,6%.
Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 67,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 2,4% superior à verificada no semestre anterior, sendo responsável por 37,5% da armazenagem nacional. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,5 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao segundo semestre de 2020, contribuindo com 12,5% da capacidade total de armazenagem do País.
(AE)