Os contratos futuros de grãos de Chicago fecharam em alta nesta quarta-feira, após um dia misto sustentado por críticas russas renovadas ao acordo que permite à Ucrânia exportar grãos pelos portos do Mar Negro.
Os contratos futuros de e subiram, recuperando parte do terreno perdido no início da sessão em meio a uma safra abundante de soja no Brasil e de olho nas condições climáticas nos Estados Unidos.
Os preços do estavam recebendo apoio das últimas disputas sobre o acordo.
Moscou, que concordou em meados de março em estender o acordo por um período reduzido até meados de maio, disse na quarta-feira que as perspectivas para o acordo “não são tão boas”, já que suas próprias exportações ainda enfrentam obstáculos.
“Isso deu suporte ao mercado de trigo aqui hoje, e um pouco para o milho”, disse Jack Scoville, analista do Price Futures Group em Chicago.
Os países da União Europeia do Leste perto da Ucrânia pediram medidas para conter os fluxos de grãos ucranianos mais baratos para seus mercados.
O contrato de trigo mais ativo na Bolsa de Chicago (CBOT) subiu 5,50 centavos a 6,7950 dólares por bushel.
A soja ganhou 7 centavos para 15,0425 dólares por bushel e o milho fechou 5 centavos mais alto, a 6,56 dólares por bushel.
Os mercados estavam olhando para o relatório semanal de vendas de exportação do Departamento de Agricultura dos EUA que sairá na quinta-feira.
A produção de soja na Argentina cairá para uma mínima de 23 anos e a produção de milho para uma mínima de cinco anos devido à seca, disse o USDA na terça-feira, cortando drasticamente suas previsões para as safras da Argentina.
Mas o USDA aumentou sua perspectiva para a safra de soja do Brasil para um novo recorde, mantendo sua projeção de maior produção de milho nesta temporada.
(Reuters)