Os futuros do Ibovespa recuavam nesta quarta-feira, marcada por vencimento do contrato mais curto, apesar de ter como pano de fundo trajetória positiva de praças acionárias e dos preços do petróleo no exterior, com a cena corporativa também no radar.
Por volta das 09:15, o contrato que vence nesta sessão mostrava decréscimo de 0,49%, a 101.820 pontos, enquanto o contrato que vence em 14 de outubro tinha recuo de 0,42%, a 102.105 pontos.
Nos Estados Unidos, os mini contratos futuros do S&P 500, do Dow Jones e do Nasdaq 100 avançavam, acompanhando a alta do petróleo, enquanto agentes continuam monitorando impasse sobre novos estímulos fiscais.
Na visão do analista Milan Cutkovic, da AxiCorp, se as negociações nos EUA para novo pacote de ajuda se arrastarem por muito mais tempo, os investidores provavelmente ficarão nervosos e o sentimento do mercado poderá mudar rapidamente.
Os preços do petróleo, por sua vez, subiam depois que relatório do setor mostrou que estoques de petróleo EUA na semana passada caíram mais que o esperado por analistas. O Brent mostrava elevação de 1,5%.
Em pregões europeus, ações de telecomunicações ajudavam na alta após oferta de aquisição de 1 bilhão de dólares para a empresa suíça Sunrise Communications, bem como apostas de mais estímulos após um colapso no PIB do Reino Unido.
No Brasil, a cena corporativa destaca anúncio da véspera da empresa de meios de pagamento Stone sobre acordo vinculante para unir sua área de software com a Linx, além dos balanços de BR Distribuidora e RD.
Os números trimestrais da XP Inc e da StoneCo também devem ocupar as atenções, embora as respectivas ações sejam negociadas em Nova York.
Ainda no radar está a notícia de que os secretários especiais do Ministério da Economia Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização) pediram demissão na terça-feira. (Reuters)