O grupo Alimentação, que avançou de 0,25% na segunda quadrissemana de março para 0,42% na terceira, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,04 ponto porcentual, de 0,35% para 0,39% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens laticínios (0,57% para 1,02%) no grupo Alimentação; tarifa de eletricidade residencial (2,91% para 4,62%), em Habitação; cigarros (0,94% para 1,32%), em Despesas Diversas, e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,17% para 0,76%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram tarifa de eletricidade residencial (2,91% para 4,62%), plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa da quadrissemana anterior de 1,00%), condomínio residencial (0,94% para 1,25%), refeições em bares e restaurantes (0,40% para 0,46%), leite tipo longa vida (1,48% para 2,39%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram gasolina (-0,34% para -1,22), tarifa de telefone residencial (-2,05% para -2,96%), passagem aérea (apesar de a deflação ter caído de -16,86% para -12,19%), etanol (-0,54% para -2,20%), maçã (-7,29% para -9,33%). (AE)