A alta nos preços dos combustíveis e das passagens aéreas pressionou a inflação ao consumidor na primeira prévia de julho do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) saiu de um recuo de 0,26% no primeiro decêndio de junho para um avanço de 0,47% na mesma leitura de julho.
Sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Transportes, que saiu de -0,90% na prévia do mês passado para 1,65% na medição de julho. A gasolina passou de -3,14% para 5,07% no período.
Os demais acréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,87% para 0,90%), Habitação (de -0,16% para 0,07%), Comunicação (de 0,00% para 0,55%), Vestuário (de -0,58% para -0,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0,24%) e Despesas Diversas (de 0,03% para 0,05%). Houve contribuição dos itens passagem aérea (de -7,72% para 15,96%), móveis para residência (de -2,43% para -0,28%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,00% para 1,13%), calçados (de -1,56% para -1,10%), medicamentos em geral (de -0,14% para 1,27%) e conserto de bicicleta (de 0,00% para 1,09%).
Na direção oposta, o grupo Alimentação desacelerou o ritmo de alta de 0,12% na prévia de junho para 0,02% na prévia de julho, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que passou de 1,16% para -9,36%. (AE)