O volume de exportações brasileiras de carne de frango subiu 5,6% em novembro, na comparação com igual mês do ano passado, e o de suínos teve alta de 31,7%, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (09).
O Brasil exportou 350,7 mil toneladas de carne de frango em novembro e 87,5 mil toneladas de carne suína.
A receita com as exportações de carne de frango no mês passado somou US$ 476,8 milhões, queda de 11,3% ano-a-ano, e a de carne suína subiu 35,7% para US$ 202,7 milhões.
De janeiro a novembro, as exportações de carne de frango somaram 3,8 milhões de toneladas, 0,69% acima do registrado um ano antes. O faturamento com essas exportações somou US$ 5,5 bilhões, queda de 13% na comparação anual.
No acumulado do ano, os embarques de carne suína subiram 39,5% até novembro, a 940,9 mil toneladas. Essas exportações geraram faturamento de US$ 2,08 bilhões, 47,1% superior ao registrado no mesmo período de 2019.
Projeções para 2020
A ABPA espera que as exportações brasileiras de carne de frango neste ano, até dezembro, fiquem estáveis a um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado, de 4,2 milhões a 4,23 milhões de toneladas, segundo a atualização divulgada pela associação na quarta-feira (09).
A produção deve subir entre 3,8% e 4,2%, para 13,75 milhões a 13,8 milhões de toneladas.
O consumo per capita do produto no Brasil deve aumentar 5%, a 45 kg/ano. A disponibilidade interna do produto neste ano é estimada entre 9,52 milhões e 9,6 milhões de toneladas, de 5,8% a 6,3% superior ao ano passado.
Já as exportações de carne suína devem subir de 33% a 37% de janeiro a dezembro deste ano, para 1 milhão a 1,03 milhão de toneladas, com a produção nacional entre 4,25 milhões e 4,3 milhões de toneladas, alta de 6,7% a 8%.
O consumo doméstico de carne suína deve ficar estável em relação ao ano passado, em 15,3 kg per capita. A disponibilidade do produto no mercado doméstico deve ficar estável a uma alta de 2%, de 3,22 milhões a 3,3 milhões de toneladas. (CarneTec)