As exportações uruguaias de carne bovina se recuperaram no primeiro trimestre de 2021 quando comparadas ao mesmo período do ano anterior.
A carne bovina – representou 79% do total exportado, US $ 545 milhões – e gerou US $ 436 milhões, valor que marca uma recuperação em relação a 2020. A tendência para este primeiro trimestre de 2021 tem sido de maior volume a preço menor, ele confirmou o INAC.
A China, principal mercado de carne bovina e miúdos, apresentou aumento de 58%, movimentando US $ 295 milhões. Por sua vez, representa 53% de todos os negócios.
A classificação do mercado continua com os destinos da América do Norte (Nafta) com 16% da receita (queda de 13%), onde o Canadá se destaca com uma queda de 32% na receita recebida.
Em seguida vem a União Europeia com 14%, que mostra uma queda de 4% no volume exportado devido à pandemia Covid-19 e seus efeitos na mobilidade, embora continue sendo o mercado onde o Uruguai obtém preços mais elevados, intimamente associados aos negócios da cota 481 e da cota Hilton.
Enquanto isso, Israel se consolida como o quarto destino, acima do Mercosul.
Com base na exportação de todas as carnes, a geração de divisas atingiu US $ 545 milhões, valor 20% superior (US $ 90 milhões), em relação ao mesmo período do ano anterior. A tendência para este período é de maior volume a um preço menor.
Mercado interno
O INAC afirmou que, pelos números gerados em fevereiro passado, a oferta mostrou um volume maior de carnes nacionais e um volume menor de carnes importadas, principalmente do Brasil.
De acordo com o INAC, o consumo total de proteínas registra um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse comportamento é explicado pelo aumento no consumo de carne bovina com 3,7% e carne de frango com 7,3%.
Por sua vez, o consumo de carne suína e ovina registrou queda de 11,6% e 9%, respectivamente. A participação da carne importada no consumo total de proteína foi reduzida em 5 pontos, disse o INAC. (El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint)