“A queda das exportações ocorreu em função da redução dos índices de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, que registraram recuo médio de 4,5%. Em contrapartida, o índice de quantum aumentou 0,7% na comparação entre setembro de 2019 e setembro de 2018, ajudando a abrandar a queda no valor exportado”, informa em comunicado a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura.
Do valor total exportado pelo País em setembro, o agronegócio foi responsável por 41,4% (US$ 18,74 bilhões). No mesmo mês de 2018, as exportações do agronegócio tiveram participação de 42% nas exportações totais.
A exportação de milho alcançou recorde histórico para o mês de setembro em volume e em valor. Foram exportadas 6,5 milhões de toneladas (+93,4%), equivalente a US$ 1,1 bilhão (+85,5%). Segundo a secretaria, a safra de milho 2018/2019 foi recorde, o que aumentou a oferta do cereal e ampliou o excedente para exportação.
O embarque de milho também teve desempenho favorável no acumulado do ano, de janeiro a setembro. Foram US$ 4,98 bilhões (+134,7%), com a expansão de 130% no volume comercializado (29 milhões de toneladas). Os principais países compradores do milho brasileiro foram: Japão (US$ 605,13 milhões), Coreia do Sul (US$ 386,40 milhões), União Europeia (US$ 371,25 milhões), Vietnã (US$ 293,96 milhões) e Taiwan (US$ 292,61 milhões).
O algodão foi outro produto com destaque nas exportações com incremento nas vendas no mês de 50%, com US$ 229 milhões e embarques de 142 mil de toneladas (62%). “O produto tem se beneficiado das tensões comerciais entre China e Estados Unidos, com forte elevação das exportações para a China”, diz nota da secretaria.