As exportações brasileiras de carne suína, incluindo produtos in natura e processados, somaram 1,02 milhão de toneladas nos 11 primeiros meses do ano, queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado, mas as perspectivas até o fim do ano são positivas, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
“Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e são esperados impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta, que neste ano abriram suas portas para o produto brasileiro”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, em nota divulgada pela entidade na terça-feira (06).
As exportações de carne suína de janeiro a novembro geraram receita de US$ 2,3 bilhões, queda de 5,3%.
Apenas em novembro, as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 93,4 mil toneladas, 17,8% acima de igual mês no ano passado. O faturamento com os embarques subiu 35,1% para US$ 230,5 milhões.
A média das exportações mensais de carne suína brasileira no segundo semestre foi de 101,4 mil toneladas, acima da média registrada no mesmo período do ano passado, de 95,7 mil toneladas.
“Em todo o histórico da suinocultura de exportação, não há um semestre com desempenho tão expressivo quanto o registrado neste final de ano. O mercado internacional está demandando produtos brasileiros”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
“Este quadro permitiu ao setor recuperar forças e embarcar volumes acumulados em 2022 muito próximos ao que vimos no ano passado, quando registramos recordes de exportações. São divisas fundamentais para a indústria e o país, em um momento de recuperação econômica, tendo em vista que o setor ainda não superou os impactos das altas dos custos de produção.”
No mês de novembro, a China foi o principal destino das exportações brasileiras de carne suína, tendo elevado as compras em 95% para 42,8 mil toneladas. O Chile ficou em segundo lugar, com 7,7 mil toneladas.
(CarneTec)