O dólar rondava os 5,60 reais nesta segunda-feira, acomodando-se depois da alta da sessão anterior por temores sobre a variante ômicron do coronavírus.
Às 9h27, o dólar à vista avançava 0,13%, a 5,6035 reais na venda. Na B3, o dólar de primeiro vencimento caía 0,21%, a 5,603 reais.
Lá fora, o dólar tinha desempenho misto frente a algumas das principais moedas de risco e mostrava ligeira queda de 0,03% contra uma cesta de divisas de países desenvolvidos.
“Depois da Black Friday dos mercados na sexta, parece que a Cyber Monday não vai ser assim tão pesada”, disse Jason Vieira, economista-chefe e sócio da Infinity Asset.
De forma geral os mercados amanheceram analisando as últimas informações sobre a variante ômicron do coronavírus.
O temor de novos bloqueios à circulação de pessoas e fechamento de economias provocou uma onda de vendas de ativos de risco na sexta-feira passada, mas após as notícias do fim de semana investidores avaliavam chances de a nova cepa ser mais transmissível, porém menos letal, o que amenizaria a probabilidade de medidas mais drásticas como lockdowns.
Oficialmente o Brasil não registrou por ora casos da variante, e a elevada taxa de vacinação no país é um ponto a favor.
Ainda aqui, os mercados começavam uma semana forte em indicações econômicas e aguardavam a votação do parecer da PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, para depois ser apreciada em plenário.
O imbróglio em torno da proposta tem mantido elevados os riscos de o governo recorrer a outros meios mais fiscalmente expansionistas para bancar o Auxílio Brasil, o que tem segurado o prêmio de risco nos mercados que deixa o dólar perto de 5,60 reais.
(Reuters)