O dólar oscilava perto da máxima de uma semana contra outras moedas importantes nesta sexta-feira, depois que a maior queda nos pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos em quase um ano aliviou os temores de uma iminente desaceleração econômica no país.
A moeda norte-americana também se mantinha estável em relação ao iene, após uma recuperação de três dias apoiada por um aumento nos rendimentos dos Treasuries, uma vez que os dados de emprego de quinta-feira estimularam uma redução nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve este ano.
O iene se mantinha próximo à mínima de uma semana, com a alta dos mercados acionários na Ásia e na Europa.
Os mercados passaram por uma semana turbulenta, desencadeada em grande parte pelos números surpreendentemente fracos do relatório de empregos nos EUA há uma semana, que fizeram com que as ações globais caíssem, enquanto a demanda por ativos seguros fez com que o iene atingisse o maior valor desde o início do ano na segunda-feira.
O dólar tinha queda de 0,07% em relação ao iene, a 147,18.
Dados de quinta-feira mostraram que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, acalmando os temores de que o mercado de trabalho esteja se desestruturando e reforçando que uma suavização gradual permanece intacta.
As chances de o Fed cortar os juros em 50 pontos-base em sua próxima reunião de política monetária, em 17 e 18 de setembro, caíram para 54%, de 69% um dia antes, com um corte de 25 pontos-base sendo visto agora como tendo uma probabilidade de 46%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,08%, a 103,200.
O euro era negociado a 1,0922 dólar, em alta de 0,03% no dia.
(Notícias Agrícolas)