(Reuters) – O dólar fechou apenas em leve alta frente ao real nesta terça-feira, num pregão marcado pela limitada oscilação da moeda norte-americana, diante da ausência de novas notícias sobre a reforma previdenciária, além de variações contidas também nos mercados de câmbio no exterior.
O dólar à vista BRBY subiu 0,13 por cento, a 3,8542 reais na venda.
Na B3, a referência do dólar futuro DOLc1 tinha leve alta de 0,09 por cento, a 3,8590 reais.
A sessão foi de novo carente de notícias materiais sobre o andamento da Previdência. No fim da tarde, seguia em curso a sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em para o relator da reforma da Previdência na comissão, Marcelo Freitas (PSL-MG), apresentar sobre a admissibilidade da matéria.
Sem grandes catalisadores no mercado local, operadores seguiram as limitadas variações das moedas no exterior, um dia antes da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
A postura mais acomodatícia do Fed tem ajudado a sustentar algumas divisas de risco nos últimos meses, mas o câmbio emergente sofreu depreciação recentemente, diante do entendimento de que o discurso de paciência do BC norte-americano na política monetária deriva de piora das perspectivas gerais para a economia.
O Morgan Stanley acredita que, como um todo, o cenário é favorável a moedas emergentes, mas no caso do real o aumento do risco de implementação da reforma das aposentadorias joga contra o câmbio no curto prazo. Por isso, estrategistas do banco se dizem “neutros” na moeda brasileira e estimam dólar de 3,85 reais ao fim deste segundo trimestre.