O Ministério da Economia previu nesta quarta-feira que, se houver uma contração da economia de 5% neste ano, a dívida bruta pulará a 90,8% do Produto Interno Bruto (PIB), com o déficit primário do governo central alcançando 515,5 bilhões de reais.
Em fevereiro, a dívida bruta estava em 76,5% do PIB, conforme dados mais recentes do Banco Central.
Hoje, o cenário base é de crescimento zero para o PIB, com déficit primário de 467,1 bilhões de reais e dívida bruta de 85,4% ao fim do ano.
Mas os integrantes da equipe econômica já reconheceram que a projeção para a atividade está defasada e que ficará no campo negativo pelos impactos do coronavírus. A nova estimativa para o PIB será divulgada em maio.
Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu queda de 5,3% para o PIB brasileiro em 2020. Antes, o Banco Mundial havia estimado um recuo de 5% para a atividade brasileira neste ano. (Reuters)