A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) recebeu nesta quarta-feira delegação do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho do Estado da China. O grupo foi conhecer os potenciais do setor agropecuário brasileiro e o trabalho da confederação. “A China é um dos nossos principais parceiros comerciais e destino de 80% da nossa produção, principalmente de grãos. Mostramos para eles que o produtor rural brasileiro está preparado para atender o consumidor chinês com alimentos seguros e de alta qualidade”, afirmou o assessor de Relações Internacionais da CNA, Thiago Masson, em nota.
O assessor da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da confederação, Alan Malinski, apresentou ao grupo chefiado pelo vice-ministro do Centro de Pesquisa, Wang Anshun, a evolução tecnológica do setor, principalmente nas cadeias de grãos e pecuária de corte. “O governo chinês considera importante a relação bilateral entre os dois países e para nós, no setor agropecuário, a prioridade são as áreas de investimentos e comércio”, disse o representantes chinês, conforme o comunicado.
O vice-ministro projetou que o investimento chinês no setor agropecuário brasileiro vai aumentar nos próximos anos. .Com o melhoramento do nível de vida dos chineses, eles vão se tornar mais exigentes em relação à alimentação e, com isso, Brasil e China podem se completar perfeitamente”, afirmou.
A CNA liderou uma comitiva de empresários que visitou a China em 2018 e este ano fez parte da missão do Ministério da Agricultura que passou 16 dias na Ásia. “Esta semana o país habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para vender produtos lácteos no mercado chinês. Para nós isso é muito positivo e esperamos estender essa abertura para outros setores”, disse Masson.