O Ministério da Agricultura assinou ontem (4) empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária. Segundo a pasta, em nota, o ProDefesa tem um custo estimado de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos, sendo que US$ 195 milhões virão de empréstimo junto ao BID e US$ 5 milhões de aporte do governo federal. A operação foi autorizada pelo Senado Federal.

Segundo a ministra Tereza Cristina, o programa vai permitir que o Brasil continue livre da febre aftosa, aumente as áreas sem a peste suína clássica (PSC) e sem a mosca da carambola. Com esses recursos, também serão reestruturados os serviços de sanidade animal e vegetal. “Estou muito feliz com este momento porque um dos pilares da minha gestão é justamente a defesa agropecuária. Hoje, o agro responde por mais de 40% das exportações brasileiras e por isso precisamos aprimorar nossa vigilância internacional e agilizar, pela informatização, a liberação de mercadorias, bem como inspeções, registros e autorizações. Simplificar sem precarizar, como digo sempre, usando a tecnologia a nosso favor”, disse a ministra.

Do total a ser investido, o controle e erradicação de pragas e doenças receberá US$ 137 milhões, a melhoria da eficiência dos serviços de defesa agropecuária terá US$ 23 milhões, e o conhecimento e inovação para a defesa agropecuária, US$ 35 milhões. “Adicionalmente, o Ministério aportará contrapartida de US$ 5 milhões para acompanhamento e avaliação dos projetos”, disse a pasta.