Os custos de produção de frangos de corte e suínos medidos pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa (Cias) tiveram a primeira queda em 2021 no mês de março, segundo nota divulgada pela Cias na quinta-feira (22).
Os custos de nutrição têm impactado fortemente a alta dos custos de produção de aves e suínos desde o ano passado, pressionando margens dos criadores e levando frigoríficos a elevarem preços ao consumidor.
“Apesar de o preço do milho continuar em alta no mercado interno, o farelo e o óleo de soja tendem a equilibrar os preços finais das rações. Sabe-se, previamente, que a nutrição é o item de maior impacto nos custos totais de produção, tanto de suínos quanto de frangos de corte”, disse o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi.
O custo de frangos de corte caiu 0,7% em março, em relação a fevereiro, mas ainda acumula alta de 11,32% no ano e de 43,43% nos últimos 12 meses. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, maior estado produtor de aves no país, fechou em R$ 4,86 em março.
Já os custos de produção de suínos tiveram queda de 0,06% ante fevereiro, com alta anual de 4,78% e aumento de 45,72% nos últimos 12 meses. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina, maior produtor de suínos do Brasil, ficou em R$ 6,87. (CarneTec)