As exportações das principais proteínas vivas cresceram 9,75% entre janeiro e julho de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado.

Os embarques totais de carne bovina brasileira subiram 19,15% nos primeiros 7 meses do ano, exportando 1,48 milhões de toneladas até julho/2019.

As exportações totais de carne de frango ampliaram 3,02% no mesmo período, passando de 2,25 para 2,32 milhões de toneladas.

E na esteira do surto de peste suína africana na China, as vendas totais de carne suína brasileira ao exterior também ganharam fôlego, avançando 19,82% entre janeiro e julho deste ano ante o mesmo período do ano passado. O volume parcial está em 410 mil toneladas.

 

Entretanto, apesar das alterações na dinâmica dos estoques globais de proteínas, resultado da peste suína africana na China, há fatores que ainda freiam o desempenho do Brasil naquele mercado e levaram a um resultado pior do que o dos pares sul americanos.

O atraso nas habilitações de novas plantas a exportar para a China e a menor diversificação de produtos para atender a demanda asiática desaceleram o desempenho brasileiro.

Portanto, os volumes exportados cresceram em intensidade maior para a Nova Zelândia (+68.000t), a Austrália (+59.000t) e o Uruguai (+43.000t), enquanto as exportações de carne brasileira para China caíram 15 mil toneladas na comparação anual.