Na sessão desta quinta-feira (17), as referências futuras do milho abriram a sessão com desvalorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 08h28 (Horário de Brasília), os principais vencimentos trabalhavam com perdas de 3,00 a 3,50 pontos. 
O contrato Setembro/23 trabalhava em US$ 4,66 por bushel e com baixa de 3,50 pontos. O vencimento Dezembro/23 valia US$ 4,78 por bushel e com recuo de 3,00 pontos. O Março/24 era negociado por US$ 4,92 por bushel com queda de 3,00 pontos e o Maio/24 tinha valor de US$ 5,01 por bushel e com desvalorização de 3,00 pontos.
De acordo com as informações da Farm Futures, o mercado opera com baixa diante do dólar enfraquecido. Além disso, os mercados de grãos estão se preparando para um relatório de exportação nesta manhã, especialmente considerando os recentes cortes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nas previsões de exportação de 2023/24.
Outro fator que está no radar do mercado, é o México tem pressionando a proibição de transgênicos nas importações de milho dos EUA a partir deste ano, citando a necessidade do país centro-americano de preservar suas variedades de milho tradicionais.
“O presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, tem preocupado os cidadãos mexicanos sobre os possíveis impactos do milho transgênico na saúde humana, embora Lopez Obrador nunca tenha apresentado evidências científicas para apoiar essas alegações”, informou o site Farm Futures. 
Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras do milho iniciaram o dia trabalhando com quedas. Por volta das 9h26 (horário de Brasília), o contrato setembro/23 operava com baixa de 0,21% e valendo R$ 53,02  por saca. 
O Novembro/23 valia R$ 56,88 com perda  de 0,23%, enquanto o Janeiro/24 era negociado por R$ 60,95  com desvalorização de 0,00%.
De acordo com a consultoria Agrifatto, os negócios seguem em fluxo baixo e os preços andam de lado. Em Campinas/SP o cereal é comercializado pouco acima dos R$ 53,00/sc.
“Na B3, os futuros de milho acompanharam a alta das cotações do cereal em Chicago, sustentados também pelos recentes avanços da taxa de câmbio, e encerraram o dia no campo positivo”, informou a consultoria.
(Notícias Agrícolas)