A colheita de alcançou 19% das áreas cultivadas em 2021/22 no Rio Grande do Sul, avanço de cinco pontos percentuais na semana, mas com atraso em relação ao mesmo período de anos anteriores, enquanto efeitos da seca ainda são vistos sobre a produtividade da safra, disse a Emater-RS nesta quinta-feira.
Um ano antes, os trabalhos estavam em 24% e a média histórica para esta época é de 40%, de acordo com os dados da empresa de assistência técnica e extensão rural.
“A produtividade obtida ainda é muito baixa, condicionada pela intensidade da estiagem”, disse a Emater em relatório.
A empresa destacou que lavouras de soja com perdas extremas não foram colhidas e foram destinadas a pasto ou à produção de feno para alimentação animal.
Persistiram problemas associados à má uniformidade na maturação, devido à coexistência de plantas secas e verdes na mesma lavoura. Além disso, disse a Emater, frequentemente foi necessária a dessecação com herbicidas específicos para poder realizar o corte das plantas.
A colheita ainda foi interrompida em parte do Estado entre os dias 23 e 26 de março, devido ao elevado volume de chuvas, que dificulta a entrada das colheitadeiras nos campos.
“Contudo, há uma tendência desta (produtividade) se elevar à medida que a operação incluir cultivares mais tardias ou lavouras estabelecidas a partir de dezembro”, estimou.
Para o , a colheita atingiu 75% das áreas e está adiantada em relação aos 68% vistos um ano antes e à média histórica, de 63%.
Na semana, os trabalhos tiveram avanço de somente três pontos percentuais.
“Mais um período com avanço lento na colheita… Além da priorização da operação em outros cultivos, ocorreram chuvas nos dias 23 e 24/03, que impediram as atividades à campo.”
(Reuters)