O Ministério da Agricultura da China disse nesta quinta-feira que a área de plantio de milho do país permaneceu “basicamente estável” neste ano e que a produção anual deve aumentar mesmo depois de o cinturão do milho no nordeste chinês ter sido atingido por três tufões nas últimas semanas.
As declarações do ministério, atribuídas a uma autoridade cujo nome não foi revelado, ocorrem depois de os contratos futuros do milho no país tocarem uma máxima recorde de 2.595 iuanes (385,75 dólares) por tonelada na quarta-feira, com investidores apostando que os danos à safra e a redução recente das reservas estatais podem causar escassez no mercado.
“No final de agosto e início de setembro, a área de produção do nordeste sofreu três tufões consecutivos”, disse a autoridade do departamento de Mercado e Informação do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais.
No entanto, as produtividades na maior parte dessas áreas não foram afetadas, afirmou a autoridade, acrescentando que a produção total de milho deve aumentar neste ano.
À medida que mais milho das áreas produtoras entrar no mercado e importações de milho e de substitutos do cereal chegarem aos portos chineses, a apertada oferta do cereal terá um alívio, disse a autoridade, que espera que os preços continuem estáveis ou tenham leve queda no curto prazo.
Em uma tentativa de acalmar temores quanto à segurança alimentar no país, a autoridade disse também que os estoques de trigo e arroz da China ultrapassaram o equivalente a um ano de consumo e que o abastecimento está “totalmente garantido”. (Reuters)