Os produtos de Alimentação e bebidas voltaram a encarecer em agosto (0,34%), após queda de 0,13% em julho. É o que mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta de 0,61% no preço dos alimentos para consumo no domicílio foi influenciada principalmente pela elevação de 3,06% observada nos preços das carnes, além do leite longa vida (4,36%) e das frutas (2,47%).
Outros produtos importantes na cesta das famílias, como o arroz (2,22%) e o pão francês (0,99%) também subiram. Já os preços do tomate (-4,20%), da cebola (-8,04%), do alho (-8,15%) e da batata-inglesa (-17,16%) tiveram novo recuo de preços. No caso do tomate, a colheita precoce de algumas regiões fez a oferta aumentar e levou à queda nos preços. No caso da batata, pesa a época de maior colheita.
Sacrificada em toda a pandemia devido ao isolamento social, a alimentação fora do domicílio recuou 0,30%. Neste grupo impacto negativo mais intenso veio da refeição (-0,52%), cujos preços haviam ficado praticamente estáveis em julho. O preço do lanche, por sua vez, desacelerou da alta de 0,20% verificada em julho para 0,06% em agosto. (Valor Econômico retransmitido pelo BeefPoint)