As exportações totais de carne de frango, considerando a proteína in natura e os processados, somaram 433,3 mil toneladas em maio, avanço de 0,9% em relação a igual mês do ano passado, quando foram vendidas ao exterior 429,6 mil toneladas. A receita, porém, cedeu 4,1% no período, para US$ 867,4 milhões – ante US$ 904,6 milhões em maio de 2022. As informações foram divulgadas, em nota, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As exportações brasileiras totais de carne suína (também considerando o produto in natura e o processado), por sua vez, tiveram forte aumento em maio, tanto em volume quanto em valor. No total, no mês passado, o Brasil vendeu ao exterior 101,7 mil toneladas de carne suína, volume 13,9% acima de maio de 2022. Em faturamento, o desempenho alcançou US$ 251,4 milhões, ou 23% acima dos US$ 204,3 milhões de maio/2022.

No acumulado do ano (janeiro a maio), a ABPA informa que as exportações de carne de frango somaram 2,183 milhões de toneladas, 9,7% acima do verificado entre janeiro e maio de 2022, de 1,99 milhão de toneladas. Em receita, o valor acumulado no mesmo intervalo foi de US$ 4,281 bilhões, ou 13,4% superior aos US$ 3,776 bilhões dos primeiros cinco meses de 2022.

Quanto à carne suína, de janeiro a maio os embarques do setor alcançaram 481,1 mil toneladas, quantidade 15,5% maior do que o resultado registrado em igual período de 2022, com 416,6 mil toneladas. Em receita, o saldo acumulado entre janeiro e maio deste ano já totaliza US$ 1,149 bilhão, com as vendas da proteína suína, resultado 28,2% maior que o alcançado em igual período de 2022, com US$ 896,3 milhões.

A China segue liderando as compras tanto de carne de frango quanto de carne suína do Brasil neste ano. Até maio, o gigante asiático adquiriu 328 mil toneladas de proteína de ave, ou 32,6% acima de igual intervalo de 2022 (247,4 mil toneladas). Quanto à carne suína, os chineses importaram 176,2 mil toneladas entre janeiro e maio, 20,8% acima na mesma base de comparação.

(Broadcast)