s exportações totais (considerando produtos in natura e processados) de carne de frango do Brasil em abril totalizaram 395,7 mil toneladas, aumento de 15,3% em comparação com igual mês de 2020, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita subiu 18,2% na mesma comparação, para US$ 610 milhões.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, o País exportou 1,432 milhão de toneladas, 4,92% a mais do que em igual intervalo de 2020. A receita cambial subiu 0,9% na mesma comparação, para US$ 2,169 bilhões.
O Estado que mais exportou no mês passado foi o Paraná, com 156,1 mil toneladas (alta anual de 10,91%), seguido por Santa Catarina (84,1 mil toneladas, avanço de 11,93%), Rio Grande do Sul (61,4 mil toneladas, alta de 11,3%), Goiás (20,6 mil toneladas, alta de 46,25%) e São Paulo (18,7 mil toneladas, avanço de 4,74%).
Entre os destinos, a associação destacou a África do Sul, que importou 26,4 mil toneladas de carne de frango do Brasil no mês passado, 30,6% a mais do que em igual período de 2020; a União Europeia, com 18,5 mil toneladas (alta de 26,7%); Filipinas, com 16,2 mil toneladas (ganho de 170%); Rússia, com 13 mil toneladas (alta de 140,1%); e México, com 10,3 mil toneladas (avanço de 5.445%), entre outros.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirmou, em nota: “Além dos mercados tradicionais, temos acompanhado a retomada de determinados mercados, como o México, e o crescimento dos patamares de compras de nações como Rússia e Filipinas. Os indicativos preliminares mostram que este patamar de exportações deve se repetir em maio”. Ele disse ainda que as exportações fortes ajudam na recuperação das margens. “São números que ajudam a reduzir as perdas geradas pelo setor produtivo, com a forte especulação e alta dos custos de produção, principalmente devido aos preços do milho e da soja.”
(AE)