O mercado de câmbio começa o mês de maio na expectativa por ingressos de fluxo cambial após a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de janeiro na sexta-feira, do IPO da Caixa Seguridade, além de monitorar novas captações corporativas, após a emissão de US$ 1 bilhão fechada pela Natura.
Também são aguardados o início dos depoimento na CPI da Covid-19 no Senado, nesta terça-feira, a decisão de juros do Copom, na quarta, e o payroll dos EUA, na sexta-feira. Para o Copom, a aposta é de alta de 0,75 ponto da Selic, a 3,50% ao ano, o que tende a ajudar para a atratividade de capitais estrangeiros.
Em compasso de espera, os investidores vão olhar ainda, hoje à tarde, um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
Com a agenda carregada na semana, a moeda americana pode seguir volátil. Hoje, as oscilações do dólar podem ficar entre margens estreitas. Um viés de queda pode acompanhar o dólar mais fraco ante pares principais. Mas sinais mistos predominam frente divisas emergentes e ligadas a commodities. No entanto, o dólar exibe viés de Acta frente peso mexicano, rublo e lira turca, fortes pares emergentes do real. Além disso, após acumular perdas de 4,96% em abril, e fechado a R$ 5,4320 na sexta-feira, é possível que alguns agentes reforcem posições defensivas à espera da agenda da semana. (AE)