(Reuters) – As produtoras de alimentos BRF e Marfrig encerraram negociações para uma possível fusão de cerca de 30 bilhões de reais que criaria um dos maiores grupos de carnes do mundo, pouco mais de um mês após o início das conversas.
Em fatos relevantes separados, as companhias explicaram que a decisão aconteceu porque “não houve acordo quanto à governança da companhia combinada” caso a transação acontecesse. O negócio poderia unir a maior exportadora de frango (BRF) e a segunda maior produtora de carne bovina do mundo (Marfrig).
Quando anunciaram o início das conversas, em 30 de maio, as empresas haviam definido prazo de 90 dias para discussões, com possível extensão de outros 30 dias. A composição acionária poderia deixar acionistas da BRF com 84,98% da nova empresa, enquanto os 15,02% restantes seriam da Marfrig.
BRF e Marfrig afirmaram ainda nesta quinta-feira que, apesar do término das negociações para uma fusão, o relacionamento comercial entre ambas seguirá inalterado.
A BRF afirmou que “continuará avaliando oportunidades de negócios que possam gerar valor para seus acionistas”.
A ação da BRF fechou a sessão desta quinta-feira com queda de 3%, enquanto a da Marfrig recuou 1,31%. O Ibovespa teve baixa de 0,63%.