O Brasil registrou nesta quinta-feira mais 610 mortes em decorrência do coronavírus, o que eleva o total para 9.146, enquanto o número de casos da doença no país saltou em 9.888, para 135.106, informou o Ministério da Saúde.

Os números são inferiores aos registrados na véspera, quando o Brasil bateu recordes diários tanto de novos casos, com 10.503, quanto de novas confirmações de óbitos, 615.

A taxa de letalidade da Covid-19 no país é de 6,8% dos casos.

A divulgação diária dos números pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.

São Paulo segue como o Estado mais afetado pela doença no Brasil, com 39.928 casos, alta de 2.075 na comparação diária, e 3.206 mortes, avanço de 161 em relação à véspera.

Na sequência da contagem por Estados vem o Rio de Janeiro, com 14.156 casos e 1.394 mortes, acompanhado de perto pelo Ceará (13.888 infecções, 903 óbitos).

Diante do avanço da pandemia, muitas cidades se veem à beira de lockdowns para conter a propagação da doença, algo que foi admitido na quarta-feira pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, que disse que a medida “vai ser importante nos lugares onde estiver muito difícil, com alta incidência, alta ocupação de leitos, muitos pacientes chegando”.

Nesta quinta-feira, o ministro participou pela manhã de uma audiência virtual da Câmara dos Deputados, na qual anunciou que visitará o Rio de Janeiro na sexta-feira para discutir a crise sanitária com autoridades fluminenses.

Na mesma ocasião, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson Oliveira, afirmou que o ministério avalia diagnosticar casos de Covid-19 por meio de tomografias, diante da falta de testes e do represamento de muitos dos exames — Oliveira disse ao longo da semana que há cerca de 100 mil testes aguardando resultados no país. (Reuters)