O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e o da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã, Ha Kong Tuan, assinaram na segunda-feira (02), em Brasília (DF), memorando de entendimento com o objetivo de incentivar maior cooperação entre os dois países nas áreas relacionadas ao agronegócio. As informações são do site do Mapa.
Com 100 milhões de habitantes, o Vietnã vem crescendo a taxas de mais de 7% ao ano desde 1986, quando iniciou a abertura da economia. O país deixou de ser um dos mais pobres do mundo, importador de arroz, e se transformou em modelo de crescimento e um dos maiores produtores e exportadores de arroz, maior produtor de café robusta, e grande exportador de borracha, castanhas, pimenta e pescado. Está em franco processo de industrialização, urbanização e modernização.
Além de membro da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), encontra-se entre os países emergentes mais atraentes para a realização de negócios e de investimentos. Segundo o Mapa, tendo em vista a importância do Sudeste Asiático como polo produtivo e financeiro da economia global, o Brasil tem interesse na região, onde há oportunidades em função de reciprocidades entre as economias.
Um grupo de trabalho conjunto composto por representantes do Brasil e do Vietnã será responsável por discutir e desenvolver programas sobre os assuntos de que trata o memorando.
Melhorar e facilitar a cooperação técnica entre cientistas e instituições de pesquisa e desenvolvimento agrícola é uma das atividades previstas no acordo, compreendendo intercâmbio de delegações de especialistas, cientistas e estagiários. Estão previstas também a troca de sementes e raças animais, de informações técnicas e documentos, além de organização conjunta de seminários técnicos, workshops, conferências, exposições setoriais, formulação e implementação de projetos de pesquisa.
“Daqui para frente os técnicos do Ministério da Agricultura juntamente com os técnicos deles buscarão harmonizar mais a legislação dos nossos certificados fitossanitários e fazer com os negócios aconteçam pelas mãos dos empresários, como deve ser feito”, disse Maggi em nota. (AE)