➡ Mais água no chopp das commodities?
Estimativas de um aumento maior que o esperado na taxa de juros norte-americana trazem ainda mais volatilidade aos mercados. Fundos de investimentos liquidam posições na maior parte das commodities agrícolas em Chicago. No Brasil, dólar futuro perde a referência dos R$ 5,3 na última terça-feira pesando sobre os preços.
Milho 🌽
Apesar da queda do dólar neste início de semana, o milho segue sendo comercializado na faixa dos R$ 86,00/sc no mercado físico de Campinas/SP, com compradores mais resistentes. Com o movimento de baixa dos preços em Chicago e do dólar futuro perdendo os R$ 5,3 na B3, o futuro de milho para janeiro/23 (CCMF23) desvalorizou 1,94% na bolsa brasileira e fechou o pregão regular de 3ª feira (29) a R$ 88,50/sc.
Com o cenário macroeconômico no radar, onde integrantes do FED falam em um aumento maior do que o esperado na taxa de juros norte-americana, ativos de risco seguem pressionados. Recuando 0,45%, o vencimento para dezembro/22 (CZ22) terminou a sessão diurna de terça-feira cotado em US$ 6,66/bu.
Boi Gordo 🐂
Nessa terça-feira, o mercado físico do boi gordo manteve suas cotações estáveis em todas as praças brasileiras monitoradas, inclusive São Paulo que havia registrado avanços no início da semana. Na praça paulista a arroba do boi comum continua valendo R$ 290,00, e a do “boi China”, R$ 300,00. Na B3, o contrato com vencimento para nov/22 passou por ajustes negativos de 0,77%, fechando o dia em R$ 289,90/@.
Em se tratando do poder de compra do pecuarista, em São Paulo a recente valorização da arroba foi acompanhada pelo enfraquecimento nos preços do bezerro, fazendo com que a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro avançasse na região, diferentemente do que aconteceu em outros estados como no Mato Grosso, onde o bezerro apresentou valorizações na última semana.
Soja 📊
Acompanhando a pouca variação nos futuros em Chicago, o preço da soja quase não movimentou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa segue sendo comercializada na média de R$ 185,00/sc.
Ainda reagindo às condições de clima na Argentina e também aos estímulos injetados na China, apesar das restrições diante do aumento de casos da covid, os futuros da oleaginosa fecharam a terça-feira em território positivo na CBOT. O contrato ZSF23 (janeiro/23) subiu 0,15% e fechou o pregão regular de terça-feira (29) cotado em US$ 14,60/bu.
Agrifatto