Milho

Ontem (29), a Bolsa de Chicago fechou em alta, com as valorizações acontecendo após nova piora das condições climáticas por lá. O cenário gera temor de novos problemas na safra norte-americana, e alimentam perspectivas de que as exportações com o cereal brasileiro continuarão aquecidas.

No mercado interno, registrou-se propostas pela ponta compradora em Maringá/PR por R$ 38,00/sc, com entrega e pagamento em dezembro no porto de Paranaguá, mas sem registro de novas vendas.

O Deral (Departamento de Economia Rural do Paraná), trouxe em seu boletim semanal avanço para 92% do plantio com o milho verão (safra 2019/20) – alta de 4 p.p. ante a semana anterior.

Ainda no relatório, o Deral afirma que 88% do cereal está em condições boas, 11% em condições médias e 1% em condições ruins.

Boi gordo

As escalas de abate estão sutilmente mais alongadas no início desta semana, com destaque para as praças da região norte do país, onde embora continuem com um cenário de grande restrição, ampliaram suas programações médias de 3 para 5 dias úteis.

Aliás, segundo comunicado realizado pelo Presidente da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), Péricles Salazar, os preços da carne bovina subiram 25% entre agosto e outubro/19.

Além disso, Salazar apontou que as valorizações estão sendo repassados ao consumidor final, com expectativa de que este movimento continue até a oferta de animais aumentar.

Ontem (25), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 166,90/@, alta de 1,40% no comparativo diário, e máxima registrada em R$ 174,72/@.

Soja

Dados semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) mostram que a colheita de soja ainda está atrasada nos EUA, mantendo traders cautelosos e os futuros pressionados em Chicago.

No relatório divulgado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) desta semana, o Instituto destaca o avanço da semeadura ao longo de outubro, compensando os atrasos do início desta temporada, e assim, o plantio alcançou 64,5% da área prevista.

Além disso, o relatório indica que se as condições climáticas continuarem favoráveis, é possível que a semeadura se encerre de forma semelhante à série histórica.

Segundo a projeção do Instituto, 96,08% da área disponível estará pronta para colheita na última semana de fevereiro.