Recorde histórico cada vez mais perto
Os resultados da quarta semana de abr/24 para as exportações de carne bovina in natura já dão “gostinho” de recorde
Boi Gordo
Com o período de chuvas que favorece as pastagens chegando ao fim, o mercado do boi gordo já sente a pressão e algumas regiões já começaram a sentir a desvalorização. Tocantins foi a praça que enfrentou o maior recuo na cotação do animal, com queda de 1,1% no comparativo semanal, precificado a R$ 206,30/@. Na B3, os contratos continuam a recuar e o vencimento para mai/24 ficou cotado a R$ 231,65/@, com queda de 0,45%, na comparação feita dia-a-dia.
A quarta semana de abr/24 se encerrou com a exportação de carne bovina in natura atingindo 47,90 mil toneladas. Com esse resultado, os 20 dias úteis de abr/24 já chegam a 203,84 mil toneladas de carne bovina in natura exportadas, como ainda restam 2 dias úteis, a estimativa para abr/24 foi reajustada para cima e agora estamos esperando 218 mil toneladas de carne bovina in natura, número que supera o recorde de dez/23 (208,44 mil toneladas) em 4,80%.
Milho
O mercado físico do cereal abre a semana estável na referência de R$58,00/sc, patamar que abre caminho à exportação. Os futuros de milho acumularam ganhos durante a última segunda-feira na B3, especialmente os vencimentos mais longos, refletindo as preocupações relacionadas ao clima para a 2ª safra do cereal nos estados de PR, MS e SP. O contrato jul/24 (CCMN24) valorizou 0,65% e encerrou o pregão regular de 29/04 cotado em R$ 57,45/sc.
Ainda dentro de um contexto de preços lateralizados e influenciados pela queda mais expressiva do trigo nesta segunda-feira, os futuros de milho registraram pequenas oscilações no campo negativo em Chicago, com o USDA reportando inspeções para embarques no milho norte-americano dentro da faixa esperada pelo mercado até a semana encerrada em 25/abr. O contrato jul/24 (CN24) recuou 0,17% e fechou a sessão diurna de 29/04 cotado em US$ 4,49/bu.
Soja
Sem movimentação expressiva na CBOT e no dólar, a referência de negócios para a oleaginosa em Paranaguá/PR fica próxima dos R$129,00/sc.
Impulsionados pela valorização dos futuros do farelo de soja em Chicago, diante das preocupações em relação à greve em esmagadoras na Argentina (maior exportador mundial dos derivados da oleaginosa), os futuros do grão de soja iniciaram a semana em território positivo na CBOT. O contrato jul/24 (ZSN24) variou +0,40% e terminou a sessão regular de 29/04 cotado em US$ 11,82/bu.