Milho

O USDA divulgará amanhã (31) a projeção da área semeada com milho nos Estados Unidos, o mercado espera números ao redor de 38,14 milhões de hectares, o que representa um aumento de 5% ante a temporada anterior (quando 36,30 milhões de hectares foram semeados).

O temor de que a expansão da área possa ser mais forte, mantém operadores cautelosos na bolsa de Chicago, e combinado com a queda de 6% do valor do petróleo, os futuros do cereal caíram na CBOT. A queda no pregão que encerrou a última semana foi de 0,79% para US$ 3,46/bushel (maio/20).

Nem mesmo o anuncio do USDA de que 1,80 milhão de toneladas foram exportadas na última semana, alta de 81% ante o período anterior, foi suficiente para pressionar positivamente os futuros em Chicago.

Boi gordo

O cenário de escalas de abate mais encurtadas se manteve até o final da última semana, a oferta restrita e maior cautela da indústria em adquirir matéria-prima são os principais fatores para tal movimento.

Algumas plantas frigoríficas ainda continuam afastadas das compras, e aquelas que possuem escalas mais alongadas estão pulando dias de abate.

Em São Paulo, as indústrias encerraram a semana com escalas ao redor de 5,0 dias úteis, abaixo da média parcial anual – atualmente registrada em 6,38.

No atacado, a carcaça casada bovina encerrou a semana sendo negociada a R$ 13,50/kg – acumulando alta semana de 1,50%.

Soja

A Emater do Rio Grande do Sul destacou o rápido avanço da colheita de soja no estado, alcançando 39% da área plantada – um avanço de 18 p.p. ante a semana anterior.

O período seco que comprometeu o desempenho das lavouras, agora faz com que os trabalhos a campo avancem de maneira acelerada, superando o mesmo período do ano anterior, que registrava nesta época do ano proporção de 27%. A média dos últimos 5 anos fica em 28%.

A Emater também diminuiu sua expectativa de produção da soja no estado, calculado agora em 13,3 milhões de toneladas, queda de 32% frente as primeiras estimativas.