Milho
Os preços futuros iniciaram o pregão em campo positivo nesta segunda-feira (29), após o predomínio de queda das cotações na última semana.
A movimentação em bolsa segue bastante técnica, com as indicações respeitando o suporte gráfico que foi alcançado na última sexta-feira. O atual suporte para o contrato de setembro/19 fica em R$ 36,35/sc (parcial nesta manhã em R$ 36,85/sc).
Para o vencimento em novembro, o suporte mais recente fica em R$ 38,25/sc (última parcial nesta manhã em R$ 38,86/sc).
O fato é que a conjuntura se mostra com menor pressão sob as cotações do cereal, especialmente pela chegada do milho safrinha ao mercado doméstico, e também pelas indicações em Chicago mais fracas.
O último indicador do CEPEA fechou em R$ 36,36/sc (queda diária de 0,05%).
No mercado doméstico, as negociações seguem relativamente calmas, com foco em escoar os contratos que foram fechados anteriormente. Em Campo Verde/MT, registrou-se venda por R$ 26,00/sc para entrega e pagamento imediatos.
Boi gordo
As cotações da arroba caminharam de lado, com tímidas variações ao longo da última semana.
Na média das praças acompanhadas pela Agrifatto, as indicações de compra dos frigoríficos avançaram 0,10% nos últimos 7 dias.
Em São Paulo e em Goiás, por exemplo, as indicações subiram 0,65% e 0,23%, respectivamente. Já no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, recuaram entre 0,10% e 0,13%.
As escalas de abate têm gradual recuo desde os primeiros dias de julho. Na média dos estados levantados pela Agrifatto, as programações de abate atendiam a 6,8 dias na última sexta-feira (26).
No atacado, a cotação da carne bovina recuou no comparativo semanal, seguindo o movimento sazonal de menor escoamento de carne quando ao final do mês.
A média semanal do indicador do boi Esalq/B3 ficou em R$ 153,34/@, queda de 0,10% em relação a igual período anterior.
Soja
Chicago inicia a semana com valorizações, e os ganhos de 3,00 cents/bushel elevam a parcial para US$ 8,86/bushel (contrato de agosto/19).
O mercado deve ficar atento ao novo relatório semanal de acompanhamento das lavouras, que deverá ser divulgado hoje (29) pelo Departamento de Agricultura dos EUA às 17h – horário de Brasília.
Aliás, os mapas climáticos indicavam condições mais favoráveis ao desenvolvimento das lavouras na última semana, e talvez já reflitam nos números do USDA de hoje.
No mercado doméstico as variações recentes foram regionalizadas, variando entre a pressão negativa do dólar ou pressão positiva da ponta compradora.
No porto de Paranaguá/PR a saca recuou quase 1,00% ao longo da última semana, com parcial em R$ 78,13/sc (FOB).
Já na região de Campo Verde/MT, registrou-se negociações ao redor de R$ 67,50/sc (FOB) para entrega e pagamento no próximo mês, subindo próximo a R$ 1,00/sc ante as indicações da última semana. A valorização se deu pela necessidade de fábricas da região.