Firma o gorpe
Físico permanece firme e da sustentação para futuros atingirem maiores níveis dos últimos meses
Boi Gordo
Com a melhora no poder de compra da população e uma maior dificuldade de adquirir novos lotes, o mercado do boi gordo encerrou o dia mostrando firmeza nas cotações. Mato Grosso é o estado com maior dificuldade em evoluir de preços, no comparativo semanal a praça vê recuo de 0,3% e tem o menor valor dentre as principais praças pecuárias do Brasil, a falta de chuva regulares e consequente degradação das pastagens, pode estar forçando os pecuaristas do estado a retirarem o gado do pasto. Na média brasileira, houve incremento de 0,1% e a arroba ficou cotado a R$ 222,30. Na B3, mais um dia de altas para todos os contratos, o vencimento para jan/24 encerrou o dia a R$ 248,60/@, maior valor desde 09/08/23.
No mercado atacadista poucas alterações foram observadas, espera-se que nas negociações do dia 30/11 os frigorífios consigam elevar as cotações de todos os produtos com ossos. O ambiente de negócios favorece as valorizações do boi castrado e da vaca, novilha e ponta de agulha (em até R$0,50/kg). O dianteiro, que rodava em modo lento, ganhou força e já foi vendido por R$ 12,00/kg.
Milho
A demanda fortalecida e as preocupações quanto à janela para a segunda safra fizeram com que o preço do milho fosse negociado levemente abaixo dos R$ 62,00/sc em Campinas/SP. Com as atenções voltadas ao mercado doméstico, os futuros de milho registraram altas superiores a 3% nesta terça-feira na B3, refletindo a firmeza do mercado físico e com os participantes atentos ao andamento da safra de verão. O contrato jan/24 (CCMF24) acelerou +3,88% e terminou o pregão regular de 28/11 cotado em R$ 68,30/sc.
Sem sinais de reversão no curto prazo, os futuros de milho seguiram pressionados para baixo ao longo da última terça-feira em Chicago, respondendo ao balanço confortável entre a oferta e a demanda da commodity norte-americana. O contrato mar/24 (CH24) recuou 0,37% e encerrou a sessão diurna de 3ª feira (28) a US$ 4,74/bu.
Soja
Reagindo à movimentação positiva dos futuros em Chicago, a oleaginosa foi negociada na média de R$ 143,50/sc em Paranaguá/PR.
Os futuros do grão de soja acumularam ganhos superiores a 1% durante a última terça-feira na CBOT, apoiados na movimentação de alta dos futuros do óleo de soja e petróleo WTI, além da preocupação quanto à confirmação das chuvas para importantes regiões do Brasil no curto prazo. O contrato jan/24 (ZSF24) avançou 1,26% e fechou a sessão regular de 28/11 cotado em US$ 13,47/bu.