Milho arranca de vez e bate os R$ 65,00/sc na B3
Demanda nos portos e dólar fortalecido faz preços do milho atingir máxima histórica no mercado futuro.
Milho
Com o dólar fortalecido, fechando a segunda-feira com alta de 1,40%, o milho brasileiro no mercado físico paulista rompeu a barreira os R$ 62,50/sc, espantando os compradores internos do país. Ainda assim, nos portos os negócios se acirram, com os prêmios pagos atingindo os US$ 1,35/bu, e inflando as cotações. Na B3, o vencimento para novembro/20 fechou o dia com alta de 2,73%, cotado à R$ 65,19/sc.
Nos EUA, a cotação do milho para dezembro/20 na CBOT fechou a segunda-feira em US$ 3,67/bu, valorizando 0,41% no comparativo diário. Com novas externas reportadas, valorização do petróleo e depreciação do dólar frente a outras moedas mundiais relevantes trouxe suporte para o cereal norte-americano.
Boi gordo
Segunda-feira, 28/setembro, de lentidão no mercado de boi gordo, como é característico do início da semana. A baixa liquidez das negociações manteve os preços praticamente estáveis em grande parte das praças pecuárias. Os fundamentos continuam apontando para firmeza dos preços apesar da pouca movimentação. A proximidade do novo mês pode trazer reajustes positivos, a depender do desempenho no atacado.
Na B3, o dia encerrou positivo, com os futuros alinhados aos preços vistos no balcão. O setembro/20, contrato que vencerá na quarta-feira (30), fechou o dia em R$ 254,40/@, valorização de 0,55% na comparação diária. O outubro/20, encerrou em R$ 255,35/@, alta de 1,39% ante a véspera.
Soja
Após finalizar a última semana com a impressão de que a calmaria havia chegado, o mercado de soja brasileiro voltou a se aquecer com o dólar. A divisa norte-americana fechou o dia negociada a R$ 5,63, o maior valor desde maio/20, e com isso, a oleaginosa dos EUA bateu a porta da casa dos R$ 150,00/sc novamente nos portos brasileiros. O rompimento ainda não foi realizado por conta dos preços internacionais.
O mercado de soja nos EUA operou no negativo nesta segunda-feira, e travou uma maior alta no Brasil. O vencimento para novembro/20 na CBOT ficou em US$ 9,96/bu, variando 0,62% negativamente. No caso da oleaginosa, a ausência de compras chinesas e o avanço rápido da colheita nos EUA tem pesado sobre as cotações da soja no mercado norte-americano.
Agrifatto