Volume exportado de carne in natura registra recorde
Na quarta semana de julho, foram embarcadas 14,24 mil toneladas diárias de carne bovina in natura, registrando o maior volume diário para um mês de julho.
Boi gordo
A semana se inicia com o boi gordo registrando variações mistas entre as praças pecuárias. Entre os destaques, o Mato Grosso apresentou queda de 0,26% na comparação diária, com a arroba cotada a R$ 295,59. Em movimento oposto, Minas Gerais teve alta de 0,23%, sendo a arroba precificada a R$ 282,69. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário otimista: o contrato com vencimento em outubro de 2025 avançou 1,48% na comparação diária, sendo negociado a R$ 328,25/@.
O mercado interno tem registrado desempenho fraco, devido ao menor poder de compra do consumidor nesta reta final de mês. Por outro lado, as exportações de carne bovina apresentaram avanço na quarta semana de julho, renovando o recorde de volume diário exportado para um mês de julho. Foram enviadas 14,24 mil toneladas diárias de carne in natura na última semana, um crescimento semanal de 3,91%.
Apesar do aumento no volume, o preço da tonelada exportada permaneceu fragilizado, com recuo de 0,04% na comparação semanal, sendo negociada a US$ 5,55 mil por tonelada. Com isso, a receita acumulada chegou a US$ 1,35 bilhão, o equivalente a uma receita diária de US$ 71,19 milhões, valor 56,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana praticamente estável, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 63,70. Na B3, os contratos seguem refletindo as boas expectativas em relação à safra brasileira. De acordo com a Conab, a colheita da segunda safra já atingiu 66,1% da área projetada, um avanço de 10,6 p.p. frente a semana anterior. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 64,94 por saca, com baixa de 1,07% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho iniciaram a semana sem grandes mudanças, com os preços pressionados pelas boas condições de lavouras nos EUA, refletindo a perspectiva de ampla oferta global para o cereal. O contrato setembro/25 (ZCU25) caiu 1,44%, cotado a US$ 3,93 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última segunda-feira (28) em alta, com a saca negociada a R$ 137,13 após um avanço de 1,13% na variação diária. O avançou refletiu a valorização do dólar que encerrou cotado em R$ 5,60.
Na Bolsa de Chicago, o mercado encerrou a sessão em baixa. Segundo o USDA, o percentual de lavouras em condições boas ou excelentes subiu de 68% para 70% na última semana, reforçando as expectativas de uma boa safra nos Estados Unidos. O contrato setembro/25 (ZSU25) encerrou com baixa de 0,95%, cotado a US$ 9,92 por bushel.