➡ Dólar reduz competitividade externa
Moeda norte-americana continua movimento de queda e com isso reduz competitividade da carne bovina brasileira no ambiente internacional
Milho 🌽
A ausência da demanda pelo milho e o efeito do dólar faz a saca continuar perdendo força no mercado físico, em Campinas/SP o grão é comercializado próximo dos R$ 97,00/sc. Na B3, os futuros do cereal continuaram ser pressionados para baixo refletindo a valorização do real ante o dólar, com isso, o vencimento mai/22 caiu 4,06% e ficou valendo R$ 93,55/sc.
Impulsionado pelo fortalecimento do trigo, os futuros do milho valorizaram em Chicago. O vencimento mai/22 ficou precificado em US$ 7,54/bu, alta diária de 0,77%.
Boi Gordo 🐂
Com a diminuição do apetite externo, o preço do boi gordo no mercado físico paulista permaneceu estável na última sexta-feira, sendo comercializado no valor médio de R$ 340,00/@, enquanto isso, o dólar flerta com as mínimas dos últimos dois anos e empurra o preço do animal em dólares para novas máximas. Na B3, o único vencimento que passou por valorização foi o mar/22, que se aproxima da sua liquidação, ficando cotado à R$ 344,55/@, com variação diária de 0,54%.
No atacado paulista as vendas permaneceram fragilizadas e os produtos ainda passam por dificuldade no escoamento, refletindo o baixo poder de compra dos consumidores brasileiros típico de fim de mês. Após passar por um reajuste negativo na semana, a carcaça casada se manteve estável na sexta-feira, sendo comercializada na média de R$ 20,30/kg.
Soja 📊
Apesar do avanço dos futuros em Chicago, a queda da moeda norte-americana e diminuição nos prêmios pagos nos portos pressiona a desvalorização no físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada próxima dos R$ 193,00/sc.
A melhora no cenário internacional para as exportações da soja americana fez com que os contratos do grão fechassem a sexta-feira em alta na CBOT. O vencimento mai/22 ficou avaliado em US$ 17,10/bu, valorização de 0,56%.