A força bovina
Com fundamentos jogando a favor, preço do boi gordo encerra semana com altas no mercado físico
Boi Gordo 
Em mais um dia de firmeza, as cotações do boi gordo fecharam a sexta-feira no campo positivo. A demanda mais firme em conjunto com uma oferta “controlada” dá o tom das negociações, puxando os preços para cima. Em São Paulo houve ajuste positivo de 0,5%, ficando cotado a R$ 238,20/@, enquanto do outro lado do país, em Rondônia. Na B3, o dia foi de positividade, todos os contratos tiveram valorizações e o vencimento para nov/23, que entrou no período de liquidação, subiu 0,06% e ficou cotado a R$ 238,25/@.
As escalas de abate ainda demonstra um mercado instável, com uma disputa de preços intensa acontecendo, mas que não teve forças para alterar a média nacional, que fechou a semana em 8 dias úteis. Em Goiás, as escalas estão em 5 dias úteis, recuando 3 dias no comparativo semanal.
Milho
Enquanto produtores encontram-se retraídos nas negociações, os preços do milho seguem firmes no mercado físico brasileiro e, em Campinas/SP, o cereal fechou a última semana em R$ 61,00/sc. Os futuros de milho estenderam o movimento de queda na B3 ao longo da última sexta-feira, reagindo à melhora das previsões de chuvas para as regiões mais secas do Brasil até o final do mês de novembro, e com o dólar oscilando próximo aos R$ 4,9. O contrato jan/24 (CCMF24) variou -1,24% e terminou o pregão regular de sexta-feira (24) cotado em R$ 66,78/sc.
Na CBOT, os futuros de milho voltaram a flertar com os menores patamares do ano diante do cenário de oferta recorde no país e demanda mais retraída, associados também ao movimento de queda dos futuros de trigo. O contrato dez/23 (CZ23) desvalorizou 1,17% e encerrou a sessão regular de 24/11 a US$ 4,63/bu.
Soja 
Com a queda dos futuros na CBOT, a soja voltou a recuar no mercado brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada próxima dos R$ 144,00/sc.
Os futuros do grão de soja contabilizaram perdas superiores a 1% em Chicago no retorno após o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA. O padrão de chuvas tem melhorado no curto prazo para importantes regiões produtoras do Brasil no curto prazo, apesar da irregularidade observada. Acompanhando o movimento de queda dos derivados da oleaginosa, o futuro de soja para jan/24 (ZSF24) retrocedeu 1,90% e finalizou a o pregão de sexta-feira a US$ 13,31/bu.