Exportações movimentando o mercado
Melhor desempenho semanal para as exportações de milho desde dez/23, no acumulado, o volume ainda é menor que no mesmo período de 2024.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (26) subindo 0,03%, com a saca na praça de referência de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,34. Na B3, o bom desempenho das exportações de milho brasileiro e a alta do dólar ante o real fomentou a alta nas cotações futuras do milho. O contrato com vencimento em setembro/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular com expansão de 0,20% em relação ao fechamento anterior, cotado a R$ 66,12 por saca.
Em Chicago, os preços futuros do cereal foram pressionados pelas boas condições das lavouras nos EUA e pela expectativa de safra recorde no país. A queda do petróleo também contribuiu para a baixa. Com isso, o contrato para setembro/25 (ZCU25) encerrou o dia com queda de 0,45%, cotado a US$ 3,87 por bushel.
Boi gordo
Com a chegada da última semana do mês, o mercado do boi gordo encerrou o dia apresentando movimentações tímidas nas cotações das praças analisadas. O maior destaque foi Rondônia, que registrou avanço diário de 0,56%, com a arroba cotada em média a R$ 277,66. Já Mato Grosso do Sul e Minas Gerais tiveram leve recuo, com quedas de 0,28% e 0,14%, respectivamente. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em baixa: o contrato com vencimento em outubro de 2025 recuou 0,34% na comparação diária, sendo negociado a R$ 325,75/@.
O mercado segue travado, refletindo a demanda fraca no varejo e a reposição lenta no atacado. Nos centros de distribuição, o excesso de mercadoria reforça a cautela dos compradores, enquanto os frigoríficos aguardam o meio da semana para buscar preços mais firmes. As escalas de abate permanecem estáveis, sem grandes mudanças.
Soja
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou queda de 0,63% na terça-feira (26), encerrando o dia com a saca negociada a R$ 139,65. O dólar subiu 0,34% na B3 e o contrato setembro/25 (DOLU25) fechou o pregão cotado a R$ 5,439.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja avançaram devido a expectativas da retomada do gigante asiático às compras da soja norte-americana. Apesar disto, fatores como a queda diária do óleo de soja e melhora das condições das lavouras nos EUA contribuíram para limitar os ganhos da oleaginosa no dia. O contrato com vencimento em setembro/25 (ZSU25) encerrou o dia com alta de 0,32%, cotado a US$ 10,28 por bushel.