Milho
Milho no mercado físico segue com baixo volume de negociações, causando até ausência de referências em algumas regiões.
Neste sentido, não há muitos fatores que poderiam mudar este cenário, a oferta seguirá estreita até a chegada do milho safrinha, e o momento atual é o resultado dos estreitos estoques de passagem – enxugados pela exportação recorde de 42 milhões de toneladas na última temporada.
Atenção que este mesmo cenário poderá acontecer na virada do próximo ano, segundo os números da CONAB, a expectativa para o volume dos estoques de passagem fica em 8,03 milhões de toneladas (-29% ante 2019/20).
Boi gordo
O boi gordo volta a mostrar firmeza ao longo desta semana, no balcão paulista a arroba tem sido negociada na faixa do R$200,00/@. As escalas de abates continuam encurtadas, girando ao redor de 4 dias úteis.
Há relatos de que a China está retornando as compras, ofertando aproximadamente R$205,00/@, o que pode reaquecer as negociações no curto prazo.
Com relação ao mercado doméstico, a necessidade é de reposição dos estoques varejistas após a corrida aos supermercados. A carcaça casada bovina está orbitando os R$ 13,50/kg.
Na B3, o contrato para abril encerrou a quinta-feira (26/03) em R$ 197,45/@ – avanço de 1,45% ante a véspera.
Soja
O contrato da soja em Chicago com vencimento para maio/20 subiu 4,18% nos últimos 7 dias, com fechamento na véspera (26) em US$ 8,79/bushel.
No mesmo período, o câmbio recuou 1,43%, mas ainda preserva seus altos patamares acima de R$ 5,00. Aliás, este valor que antes era considerado uma importante resistência, torna-se agora o piso de curto prazo.
O dólar fortalecido com Chicago em alta, combinado ainda com prêmios nos portos que seguem valorizados (em resposta ao ótimo desempenho das exportações brasileiras), seguem dando o tom otimista no mercado brasileiro.
O indicador do CEPEA avançou 4% nos últimos 7 dias, buscando o patamar em R$ 100,00/sc.