Exportações firmes sustentam o mercado
Mercado físico encontra equilíbrio com apoio da demanda externa e restrição de oferta.
Boi gordo
O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira com queda na maioria das praças analisadas. Minas Gerais teve o pior desempenho, com recuo de 0,66% frente ao dia anterior, e preço médio de R$ 298,36/@. Na contramão, Mato Grosso registrou alta de 0,23%, alcançando média de R$ 307,36/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em tom de estabilidade. O contrato com vencimento em dezembro de 2025 avançou 0,58% no comparativo diário, negociado a R$ 330,90/@.
Apesar da retração nos preços médios, a terceira semana de agosto trouxe aumento no ritmo diário de exportações, com média de 15,43 mil toneladas, alta semanal de 39,46%. No acumulado de agosto, os embarques já somam 213 mil toneladas, com projeção de 265 mil até o final do mês.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana em alta, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,32 após um leve avanço de 0,42%. Na B3, com a colheita em reta final, atingindo 94,8% da área projetada, de acordo com a Conab, os contratos seguem perdendo força. Além disso, a queda do dólar também influenciou no movimento de queda. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 65,99 por saca, com baixa de 0,26% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, os contratos encerraram a sessão registrando ganhos, com os fundos de investimentos diminuindo suas apostas na queda do cereal. Além disso, as inspeções de exportações ficaram cerca de 24% acima da semana anterior, indicando uma boa demanda pelo produto norte-americano. O contrato setembro/25 (ZCU25) subiu 0,26%, cotado a US$ 3,89 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última segunda-feira (25) em queda de 0,95%, com a saca negociada a R$ 140,54, após ter alcançado as máximas do ano nos últimos dias diante da maior demanda pela oleaginosa.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros encerraram em queda, pressionados pelas inspeções de embarques abaixo da semana anterior e pela ausência da China nas compras. Além disso, a qualidade da safra norte-americana classificada como boa ou excelente avançou para 69% nesta semana. O contrato setembro/25 (ZSU25) encerrou em baixa de 1,06%, cotado a US$ 10,25 por bushel.
