Começando em marcha lenta
Mercado físico abre a semana com preços estáveis em grande parte do país
Boi Gordo
Começando a semana em “marcha lenta”, o mercado físico apresentou estabilidade em grande parte do país, as indústrias continuam comprando de forma moderada na intenção de pressionar o valor da arroba, enquanto do outro lado o pecuarista tenta segurar a oferta para conter a pressão baixista, resultando em cotações estabilizadas e escalas de abate rondando a 10 dias úteis na média nacional. No Pará, os preços tiveram ajuste positivo de 0,7%, no comparativo semanal, com o boi gordo cotado a R$ 211,20/@. Na B3, as valorizações voltaram a aparecer, o vencimento para abr/24 terminou o dia a R$ 228,80/@, com ajuste positivo de 0,75% na comparação feita dia-a-dia.
Chegando ao final do mês com as vendas do varejo consideradas fracas, a expectativa se volta para o crescimento do consumo de carne bovina, na primeira quinzena de abr/24, a tendência aponta para preços firmes. Não se descarta ajustes positivos ao redor de R$ 0,50/kg para vários produtos com ossos nos próximos dias. A carcaça casada do boi inteiro e castrado está em R$ 14,00/kg e R$15,00/kg, respectivamente.
Milho
A semana de feriado começa com baixa liquidez, mantendo a referência da saca em Campinas/SP ligeiramente acima dos R$62,50/sc. O cenário climático que trouxe poucas chuvas registradas no PR e MS junto às previsões de poucas chuvas para o curto prazo nesses estados trouxe recuperação para as cotações do cereal na B3, com o contrato mai/24 valorizando 1,9% e encerrando o primeiro pregão da semana em R$61,28/sc.
O início da semana na CBOT trouxe movimentação negativa aos futuros do cereal, com agentes atentos ao cenário da safra na América do Sul e expectativas com o cenário dos EUA. Com queda de 0,34%, o contrato mai/24 fechou a segunda-feira em U$4,38/bu.
Soja
Apesar da valorização expressiva da soja na CBOT, a queda do dólar de 0,5% para R$4,97 e prêmios mais enfraquecidos, a saca de soja tem referência de negócios abaixo dos R$124,50/sc em Paranaguá/PR.
A forte valorização do óleo de soja influenciada por fatores de oferta para óleos vegetais deu combustível para expressivo movimento de alta da soja na CBOT no primeiro pregão da semana. O contrato mai/24 contabilizou valorização de 1,4% e encerrou o dia em US$12,07/bu.