E não para de subir
Fechando a semana com as cotações firmes, preços do boi gordo se valorizam em todo o país
Boi Gordo 
O mercado físico operou com liquidez mediana apesar da demanda aquecida, com a retração de oferta de bovinos prontos para o abate, as escalas seguiram encurtadas, o pecuarista segue a toada de liberação de animais em doses homeopáticas, como forma de manter os preços firmes, e a semana encerra com valorização na maioria das praças pecuárias monitoradas. Em Minas Gerais, o bovino terminado encerrou esta sexta-feira (22/9) cotado a R$212,40/@, ajuste positivo de 2,5% e 8,3% nas comparações diárias e semanais, respectivamente. Na B3, os futuros tiveram movimentações negativas para todos os contratos, e o vencimento para out/23 teve recuo de 0,63%, precificado a R$236,05/@ na comparação diária.
As escalas de abate seguiram recuando pelo país, devido as ofertas de bovinos para abate reduzidas, a média nacional retornou para a casa dos 7 dias úteis, 1 dia de queda no comparativo semanal, patamar registrado pela última vez em mar/23. E com isso, o mercado físico passa por uma fase de reabilitação que já era esperada há tempos pelos pecuaristas.
Milho 
Com a demanda externa firme os preços do milho continuam o movimento de alta no mercado físico brasileiro, em Campinas/SP o cereal é negociado a R$ 55,00/sc. Na B3, os futuros de milho acumularam pequenos ganhos durante a última sexta-feira, refletindo o movimento positivo das cotações em Chicago e com a taxa de câmbio negociando acima dos R$ 4,9. O vencimento nov/23 (CCMX23) variou +0,30% e fechou o pregão regular de 22/09 cotado em R$ 56,90/sc.
Em Chicago, os futuros de milho terminaram a sexta-feira no campo positivo, apresentando correções técnicas de alta com os agentes atentos às perspectivas climáticas para a colheita do cereal nos EUA, além da demanda pela commodity norte-americana. O contrato dez/23 (CZ23) valorizou 0,42% e terminou a última sessão regular da semana cotado em US$ 4,77/bu.
Soja 
O dólar acima dos R$ 4,90, associado a alta dos preços no cenário internacional fizeram com que a soja voltasse a subir no mercado brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada a R$ 144,00/sc.
Os futuros do grão de soja registraram tímidos ganhos durante a última sexta-feira na CBOT, ponderando as condições de clima no curto prazo, que pode retardar a colheita nos EUA, e também com os participantes monitorando a demanda pela oleaginosa norte-americana e o plantio no Brasil. O vencimento nov/23 (ZSX23) oscilou +0,19% e encerrou a sessão diurna de 22/09 cotado em US$ 12,96/bu.